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Ocupando o pódio entre as gigantes do mercado, Python conquistou a programação com sua estrutura madura, referência e humor  Muitas  coisas aconteciam simultaneamente no mundo durante a década de 70,  principalmente na tecnologia: basta dizer que o primeiro email foi  enviado em 1971, por Ray Tomlinson. O que aconteceu também foi a estreia da sketch televisa de humor, Monty Python’s Flying Circus, na BBC britânica, em 1969. Esse pequeno evento televisivo influenciou gerações, incluindo — sim — programadores. Você  já deve ter pego a referência com o tema do artigo, certo? Em 1991,  vinte anos depois, influenciado pelos roteiros surreais do seriado  inglês, Guido van Rossum decidiu nomear a linguagem que desenvolvia em homenagem ao humor: então surge o Python. Um fato histórico que une comediantes, tecnologia e programadores.  Acelere cada etapa de sua carreira em programação  30 anos de tecnologia, humor e comunidade Em poucas palavras e seguindo a definição deles, Python  é uma linguagem de programação interpretada, interativa e orientada a  objetos. Em tese é uma linguagem que combina velocidade com tipagem  dinâmica e forte, “fácil-para-ler”. Isso é apenas a superfície da  tecnologia, já que existem fatores que influenciaram o seu crescente uso  no mercado da programação. Exatamente no meio entre JavaScript e  Java, Python ocupa o pódio entre as gigantes que o mercado procura, e  conquistou a programação com a sua estrutura madura — de mais de 30 anos  — referência, humor e comunidade. Maneira óbvia de resolver o problema: matemática e filosofia Toda a filosofia da tecnologia é baseada no Zen of Python, uma coleção de 19 princípios que influenciam o design e a experiência de programar usando a linguagem.  “Beautiful is better than ugly, explicit is better than implicit, simple is better than complex”. Guido  van Rossum trabalhou na linguagem desde a década de 80 até 2018, quando  se afastou do projeto. Antes de criar o Python, Guido fazia parte do  time de desenvolvimento da linguagem ABC, na Holanda. Segundo ele — e  com base nas demandas da época — existem três fundamentos que o guiaram  no desenvolvimento do Python: legibilidade, extensibilidade e  manutenção.  A filosofia central da tecnologia é baseada na frase:  “deve haver uma - e de preferência apenas uma - maneira óbvia de  resolver o problema”. Data science e machine learning Segundo  o HackerRank Survey de 2020, 49,5% das empresas procuram por  programadores com Python entre as habilidades, perdendo apenas para o  JavaScript, com 53,6%. Não há dúvidas sobre a referência do Python  dentro da comunidade e do mercado, no entanto, há certos nichos que  vale ressaltar sobre a usabilidade da tecnologia e seu ecossistema.  Apesar de ser reconhecida por trabalhar bem com outras linguagens e ter  um vasto uso, incluindo desenvolvimento web, o Python conquistou, ao  longo da última década, espaço dedicado dentro do gerenciamento de dados  em redes sociais e machine learning.

Python: linguagem popular com berço na comédia inglesa

Ocupando o pódio entre as gigantes do mercado, Python conquistou a programação com sua estrutura madura, referência e humor

Muitas coisas aconteciam simultaneamente no mundo durante a década de 70, principalmente na tecnologia: basta dizer que o primeiro email foi enviado em 1971, por Ray Tomlinson. O que aconteceu também foi a estreia da sketch televisa de humor, Monty Python’s Flying Circus, na BBC britânica, em 1969. Esse pequeno evento televisivo influenciou gerações, incluindo — sim — programadores.

Você já deve ter pego a referência com o tema do artigo, certo? Em 1991, vinte anos depois, influenciado pelos roteiros surreais do seriado inglês, Guido van Rossum decidiu nomear a linguagem que desenvolvia em homenagem ao humor: então surge o Python.

Um fato histórico que une comediantes, tecnologia e programadores.

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